Para levar uma vida
sexual boa e ativa não há limite de idade!
A
ideia de que as pessoas vão perdendo o interesse sexual conforme ficam mais
velhas é puro mito. O fato é que a freqüência sexual pode diminuir, porém, o
desejo pelo sexo continua aceso, principalmente quando se tem uma vida
saudável. A população está envelhecendo, porém a qualidade de vida para homens
e mulheres com mais 60 anos vem ganhando cada vez mais espaço.
A
boa notícia vem do clínico geral especializado em tratamento masculino Érico Delgado
de Rolvare. “Libido e fertilidade independem da idade. Fatores como taxas
hormonais, estresse e problemas de relacionamento entre os casais é que estão
entre os principais inimigos do desejo sexual”, afirma. “O avanço da idade, claro,
exige alguns cuidados. No entanto, fazendo um acompanhamento médico constante o
homem tem mais chances de estar em dia com a saúde e detectar mais rápido o
surgimento de qualquer problema”, completa Rolvare.
Devido
à queda natural da taxa de testosterona, a libido do homem começa a diminuir
entre os 50 e 55 anos, no entanto, observa-se que quedas hormonais mais
precoces também podem ocorrer devido a fatores como estresse, má alimentação,
insônia, falta de atividade física, tabagismo, alcoolismo e o uso abusivo de
medicamentos. Já no caso da mulher, o interesse sexual pode diminuir antes,
pois há alterações hormonais e a menopausa.
Para
Rolvare, um casal só manterá uma vida sexual ativa durante a terceira idade se
ambos estiverem dispostos para discutir o assunto e falar seus desejos. “Não
adianta apenas uma das partes desejar ter uma vida sexual ativa e a outra fazer
por obrigação. A decisão deve ser dos dois para que haja satisfação mútua”,
afirma.
Sexo x Saúde
Um
dos problemas mais temidos entre os homens é a disfunção erétil e com o passar
da idade esta preocupação torna-se ainda maior. De acordo com Rovalre, as
causas mais comuns da disfunção erétil são de ordem psicológica ou de problemas
de circulação. “Quem sofre de diabetes ou hipertensão pode ter problemas de circulação,
o que consequentemente pode atrapalhar a qualidade das relações sexuais”,
explica.
Embora
já existam medicamentos para tratar problemas de ereção, a qualidade sexual só
estará garantida, segundo Rovalre, se a saúde e a alimentação também estiverem
em dia. “Homens e mulheres devem procurar um médico anualmente para detectar
patologias ou acompanhar problemas de saúde”, afirma.
No
caso das mulheres, a secura vaginal ou falta de lubrificação também preocupa,
porém, é possível utilizar lubrificantes vaginais que imitam a lubrificação
íntima para deixar a relação mais prazerosa.
Para
o clínico geral, um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, estresse
controlado, sono revigorante, atividade física e acompanhamento médico regular
é o caminho para a satisfação na vida sexual, sem limite de idade. “A grande
dica para um casal é que a relação sexual faça parte do relacionamento em
qualquer idade. Porém, deve-se cultivar a comunicação, a cumplicidade e o
conhecimento mútuo dos parceiros para que a chama permaneça acesa durante o
envelhecimento”, sugere Rovalre.
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