Com
carinho, recompensas e atenção, cães e gatos podem ser treinados a partir dos
dois meses de vida
Dos
mais calmos aos mais agitados, bons modos e educação para o seu animal são
sempre bem-vindos, principalmente se o cão ou gato convive em um condomínio,
acompanha seu dono em parques, divida espaço com outros animais ou passeie
pelas ruas. Por isso, não estresse, adestre! Educar seu cão pode não ser tão
difícil quanto parece, basta um pouco de dedicação e alguns treinos feitos em casa.
Um
simples adestramento pode ensinar seu animal a fazer suas necessidades em
lugares determinados, a não subir no sofá e destruir os móveis da casa, a
sentar e deitar, aprender a dar a pata, etc. Para isso, basta seguir algumas
dicas.
A
primeira é aproveitar a juventude do seu cão, pois é mais fácil dele assimilar
os aprendizados e as coordenadas do dono. Com dois meses de vida já é possível fazer
alguns treinos no mínimo duas vezes por semana. A postura do treinador também é importante. “Use
um tom de voz firme, mas não grite e nem repita o que você fala para o seu
animal. Tratar o animal com carinho, dar atenção a ele e sair para passear são
cuidados importantes para quem tem um bicho de estimação”, explica o adestrador
Wilson Rosa.
Quando
o animal ainda é filhote o dono já pode mostrar onde o cão ou gato deve fazer
suas necessidades. Para isso, é necessário observar os horários que o animal
costuma urinar ou evacuar. “Nessas horas, leve-o até onde está o jornal, fique
ao lado dele, mostre o lugar e o elogie assim que ele fizer certo. Durante esse
treinamento, é importante no momento de trocar o jornal, deixar um pedaço do
antigo para que o cachorrinho associe o cheiro à ação”, afirma Rosa.
Agora
se o objetivo do dono é evitar que o cachorro destrua os objetos da casa,
ofereça a ele coisas que ocupem seu tempo e sirvam como atividade física e
mental. Os brinquedos que fazem o animal buscar um petisco escondido podem ser
uma boa alternativa. “Os brinquedos estimulam o animal a procurar o alimento, é
um jogo lúdico. Isso trabalha com os extintos do cachorro, ajudando até a
melhorar o comportamento de animais com sinais de agressividade ou que estão
doente”, diz o veterinário Dalton Ishikawa, que trabalha com produtos
desenvolvidos para estimular bichos de estimação.
Já
se o objetivo é ensinar truques, como dar a pata, rolar, mandar buscar objetos
e fingir de morto, vá com calma nos treinamentos e saiba respeitar o tempo que
seu bichinho demora para aprender. “Use sempre petiscos e nunca deixe de fazer
elogios quando ele acertar. Isso serve para qualquer cachorro, independente do
seu tamanho. Todos os adestramentos podem ser iguais,
não existe diferença de como ensinar um cachorro maior ou menor”, afirma o
adestrador Wilson Rosa.
Gatos x Adestramento
Se
você tem um gato e acha que é impossível adestrá-lo, está enganado. O que muda
entre cães e gatos é o método de ensino, os cachorros possuem uma forma de
treinamento e os gatos outra. “São características diferentes. O gato é um
felino, com extintos distintos do cachorro. O gato não está acostumado a viver
em matilhas e tem uma atividade física menor”, afirma Dalton Ishikawa.
Por
isso, quando quiser acabar com algumas atitudes que não gosta em seu gato, tome
cuidado com as punições. Os felinos não estão preparados para lidar com
castigos vindos do seu dono, assim o animal pode passar a ser agressivo ou
evitar o convívio com a família. Busque adaptar o ambiente da sua casa para que
seu gato não faça mais o que não deseja e sempre faça um agrado quando ele
deixar de fazer algo errado.
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