Independente
da idade, exames ginecológicos de rotina devem ser feito pelo menos uma vez ao
ano para prevenirem contra DSTs, câncer e problemas hormonais
Quais exames devo fazer? Por quê? Com
qual freqüência? Meu parceiro deve me acompanhar no consultório? Ele também
deve ser orientado? Estas são algumas perguntas que fazem parte da rotina
médica de uma mulher que precisa, constantemente, se cuidar. Mas, independente
da idade, nunca é tarde para começar a entender o funcionamento do seu corpo. O
mais importante é procurar ajuda do ginecologista.
Os preventivos ginecológicos são
fundamentais para prevenir doenças como câncer de mama, câncer de colo de
útero, DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e as alterações hormonais. Além
disso, a orientação sexual também deve ser feita para evitar problemas
psicológicos e também, uma gravidez indesejada. Segundo o Instituto da Saúde da
Mulher de Belo Horizonte, o correto é fazer todos pelo menos uma vez por ano.
O especialista em orientação sexual,
Doutor Celso Marzano, explica que o ideal é fazer os exames quando a mulher
começa a ter influências hormonais. “É na adolescência, em geral a partir dos
11 anos, que as questões emocionais começam a fazer parte da vida de uma
garota. A menstruação, a sedução, aceitar o novo, a conquista e os primeiros
envolvimentos precisam ser encarados de maneira saudável”, afirma.
Para Marzano, a mulher nunca pode
deixar de se preocupar. Fazer os acompanhamentos ginecológicos corretamente e
buscar equilíbrio mental são dois fatores que precisam estar presentes na
rotina. Entretanto, em duas fases é necessário dar mais atenção às mudanças
corporais. “É preciso ficar em alerta na adolescência e na menopausa, que
ocorre perto dos 50 anos. É no climatério que os hormônios diminuem e geram
mudanças físicas e emocionais” diz.
Portanto, quem está à beira dos 50
anos já pode começar a perceber as mudanças. Irregularidade menstrual, ondas de
calor e suores noturnos são os principais sintomas de uma mulher que está entrando
na menopausa. Nesse momento, é imprescindível o acompanhamento de um
ginecologista. A partir dos exames, ele poderá dar sequência ao tratamento que pode
amenizar as fragilidades do momento.
O
parceiro - É muito importante que o parceiro
esteja em contato com as decisões e a maneira com que a mulher está se cuidando.
Nesses momentos, o homem oferece o suporte necessário, como carinho, atenção e
cumplicidade.
Segundo Celso Marzano, o apoio do
companheiro é essencial para a melhoria dos sintomas físicos e emocionais. “O
homem também pode se atentar ao próprio corpo e procurar ajuda no mesmo momento,
pois as questões do prazer, entrega, satisfação emocional e física,
cumplicidade e vínculos afetivos são semelhantes ao das mulheres”, orienta.
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